SBCOC ressalta a importância de respeitar o processo de cicatrização da lesão
Atualmente, no Brasil, ocorrem importantes campeonatos futebolísticos e lesões envolvendo os jogadores são frequentemente noticiadas, causando apreensão pelos desfalques nos times. A subluxação no ombro está entre as mais comuns, como a que acomete o jogador Willian, do Corinthians. No fim de junho, o atleta conseguiu colocar o ombro no lugar para partida da Libertadores, contra o Boca Juniors, com a colocação de uma bandagem no local, porém, minutos depois, pediu substituição quando o ombro voltou a sair do lugar.
A lesão é caracterizada pelo deslocamento parcial e temporário da articulação do ombro. “A subluxação pode ocorrer, uma vez que o ombro é uma articulação com ampla movimentação. Em atletas que demandam excessivamente do ombro em suas atividades, a incidência acaba sendo maior”, fala o presidente da SBCOC (Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo), Dr. Luis Alfredo Gomez.
O primeiro e principal sintoma é uma dor intensa na região, seguido de dificuldade de movimentar o ombro, ou seja, a pessoa pode não conseguir levantar o braço para frente, para o lado ou executar outros movimentos, podendo, ainda, aparecer deformidade na região.
O presidente da SBCOC ressalta que, para avaliar se houve um deslocamento do ombro, é imprescindível uma avaliação clínica correta, que deve ser feita por um ortopedista especialista em cirurgia do ombro e cotovelo. Dependendo da primeira avaliação, o médico poderá pedir exames de imagem para determinar se o ombro se mantém no lugar e se ocorreram outras lesões no local. “O tratamento da subluxação consiste em controlar primeiro o processo inflamatório, por isso, o quanto antes receber atendimento médico melhor, assim, evita possíveis complicações”, explica. “Após o controle da dor, damos início a um outro passo importante no tratamento da lesão, que é o fortalecimento dos quatro músculos do ombro, conhecido como manguito rotador”, completa.
O ortopedista lembra que a cicatrização ocorre de forma natural. “As estruturas afetadas pelo deslocamento cicatrizam sozinhas e, só depois desse processo, liberamos o paciente para as atividades de contato”.
O tratamento cirúrgico é indicado quando o tratamento conservador não surtiu efeito, quando já ocorreram outros episódios de deslocamento do mesmo ombro e quando acontecem outras lesões associadas (como lesões dos tendões manguito rotador e lesões da parte ligamentar).
Assessoria de Imprensa da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC)
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