O ombro é uma das articulações do corpo humano com maior amplitude de movimento e a sua estabilidade depende de ligamentos e músculos. Por isso, o ombro é também uma das partes do corpo mais propícias a sofrer lesões em esportes onde se pratica o arremesso (lançar algo).
Os esportes que são considerados de arremesso são: tênis, vôlei, basquetebol, voleibol, beisebol, handebol e atletismo. Apesar da natação não ser um esporte de arremesso, também pode entrar na lista de atividades que podem gerar alguma dor ou lesão na articulação, assim como judô e jiu-jitsu, pois estes esportes simulam movimentos rotineiros do arremesso.
Segundo um estudo publicado pela RBO – Revista Brasileira de Ortopedia intitulado “Lesões musculo-esqueléticas no ombro do atleta: mecanismos da lesão, diagnóstico e retorno à prática esportiva”, as lesões nos membros superiores giram em torno de 75% do total e a articulação do ombro é a região mais afetada.
As lesões podem ser atraumáticas (quando não tem contato e ocorre devido a movimentos repetitivos) e traumáticas (que acontecem principalmente em esportes com contato físico como judô, rúgbi e jiu-jitsu).
Como prevenir as lesões no ombro?
O fortalecimento e o alongamento da musculatura e que envolve a região do ombro são maneiras mais efetivas para protegê-lo, mas não existe uma fórmula de prevenção, pois o a lesão pode ocorrer devido a um trauma ou movimentos repetitivos. O principal sintoma são as dores e os tipos de lesões em atletas mais incidentes foram as luxações e as tendinites. Mas as lesões no ombro não afetam apenas os atletas de alto nível. O atleta amador ou recreacional também poder ser acometido.
Diagnóstico e Tratamento
Como foi dito acima, a dor é o principal sintoma para identificar a lesão no ombro, porém a diminuição da capacidade esportiva também apresenta destaque na indicação deste problema. Além de uma avaliação clínica minuciosa pelo ortopedista, o uso de métodos de imagem como radiografia, ressonância magnética, ultrassom, entre outros, é importante para o diagnóstico correto.
Na maioria dos casos o tratamento conservador com o uso de anti-inflamatórios, fisioterapia e infiltração é o suficiente. Mas dependendo da lesão, a cirurgia poderá ser indicada. A volta às atividades físicas e ao esporte dependerá do tratamento escolhido. Em média, o retorno ao esporte varia de três dias a seis meses, dependendo da lesão tratada e do esporte realizado.
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