A Epicondilite Lateral do Cotovelo, também conhecido como “cotovelo do tenista”, caracteriza-se por uma condição inflamatória nos tendões que causa dor na parte lateral do cotovelo e irradia até o antebraço. Apesar do nome estar relacionado a prática esportiva do tênis, apenas 5 a 10% dos pacientes que apresentam essa condição praticam o esporte. A epicondilite lateral pode aparecer em qualquer pessoa após esforço físico intenso imediato ou esforços contínuos de repetição.

Segundo um estudo publicado pela RBO – Revista Brasileira de Ortopedia, “há quem acredite haver dois grupos distintos de pacientes com a afecção. Um grupo formado por pacientes jovens, atletas que praticam intensamente atividades como tênis, squash, paddle e golfe, no qual o excesso é o fator preponderante. Destes, entre 10 e 50% apresentarão, em algum momento, um quadro de epicondilite lateral. O outro grupo corresponde a 95% dos pacientes e é representado por pessoas entre 35 e 55 anos, nas quais o início dos sintomas é relativamente insidioso, com caráter progressivo. Geralmente, são trabalhadores que exercem atividades de repetição ou esforços intensos isolados”. A epicondilite lateral é bem mais frequente que a epicondilite medial.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico do cotovelo de tenista deve ser realizado por um médico ortopedista. Ele irá avaliar os sintomas e os diversos fatores que podem ter causado essa condição. Durante a consulta, o médico poderá solicitar alguns exames para confirmar o diagnóstico como raio x, ressonância magnética, tomografia computadorizada, densitometria óssea, entre outros. Porém normalmente com uma história clínica e um bom exame físico, o ortopedista é capaz de diagnosticar a maioria das epicondilites laterais.

O paciente que apresenta epicondilite queixa-se muito da dor, sendo necessária ter como objetivo inicial a amenização dela através de repouso relativo com controle de excessos, não sendo obrigatório a abstenção da atividade, seja ela esportiva ou laborativa. Além disso, o tratamento médico conservador (não cirúrgico) abrange também a fisioterapia, exercícios caseiros e medicação essencialmente analgésica.

A cirurgia só é indicada caso não haja melhora no tratamento conservador depois de 6 a 8 meses, ou no caso de recidivas. A cirurgia busca a retirada do tecido acometido doente e o reparo desta região, proporcionando cicatrização local e retorno funcional, no entanto, o tratamento conservador permite resolver entre 80% a 95% dos casos de epicondilite lateral.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC) congrega médicos cirurgiões de Ombro e Cotovelo. Para se consultar com um médico filiado à SBCOC, faça a sua busca aqui pelo site em Localize um médico Cirurgião de Ombro e Cotovelo.

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