Uma prática que vem conquistando cada vez mais espaço – inclusive nos centros urbanos, com quadras de areia – é o Beach Tennis. Segundo a Confederação Brasileira de Beach Tennis, a atividade, que mistura tênis tradicional, vôlei de praia e badminton, ganhou 500 mil praticantes desde que chegou ao Brasil, em 2008.
Fortalecimento muscular, redução de estresse e melhora do sistema cardiorrespiratório são alguns dos benefícios que o Beach Tennis proporciona. No entanto, por ser praticado em solo irregular e instável, envolve impacto nas articulações e músculos, o que implica no risco de lesões.
As tendinopatias, como a tendinite do manguito rotador, também conhecido como “Ombro de Tenista”, é um dos problemas mais comuns entre as pessoas que praticam essa modalidade. O manguito rotador é um grupo de quatro unidades músculo-tendão que envolve a articulação do ombro, a tendinopatia é um problema no tendão, sendo a mais comum a tendinite do ombro, que é a inflamação destas estruturas.
O Beach Tennis demanda uma sobrecarga nos membros superiores e, quando a atividade não é feita de maneira correta, as chances de o esporte exigir um esforço excessivo é muito maior, podendo ocasionar uma tendinopatia.
Além de dor nos ombros, a tendinite do manguito rotador tem como consequência a sensibilidade na região. O indivíduo, ao tentar alcançar algo acima da cabeça ou nas costas, por exemplo, pode sentir desconforto, além de dificuldade para realizar os movimentos.
É importante que o praticante, ao sentir qualquer irritabilidade na área ou algum outro sinal anormal, procure um ortopedista para diagnóstico preciso e tratamento adequado. Um aquecimento prévio é fundamental, além de conhecer a técnica que vai praticar – de preferência com orientação de um profissional da área de educação física, além de respeitar o próprio limite.