O braço de ferro, popularmente visto como uma competição recreativa, pode representar riscos significativos para a saúde musculoesquelética, especialmente para ombros e cotovelos. Movimentos forçados e sobrecarga súbita das articulações aumentam a probabilidade de lesões como luxações, rupturas de tendões e fraturas.

Cirurgiões especializados em ombro e cotovelo alertam que a prática sem preparo físico adequado, sem técnica correta ou em excesso de força pode gerar danos graves, que muitas vezes exigem intervenções cirúrgicas e longos períodos de reabilitação. Entre as lesões mais comuns estão a ruptura do tendão do bíceps, luxação do ombro e fraturas de rádio ou úmero proximal.

A prevenção é fundamental: alongamentos, fortalecimento muscular, execução correta da técnica e evitar competições exageradas são medidas essenciais para reduzir o risco de acidentes. Profissionais destacam que qualquer dor intensa, inchaço ou dificuldade de movimentação após uma partida deve ser avaliada imediatamente por um ortopedista especializado.

Mais do que uma brincadeira, o braço de ferro exige consciência sobre os limites do corpo. Promover a prática segura e a prevenção de lesões contribui para a preservação da mobilidade e da saúde musculoesquelética, evitando complicações que podem impactar atividades cotidianas e a qualidade de vida do paciente.