Dados são do Ministério da Saúde; fratura de clavícula é uma das lesões mais comuns, explica SBCOC

Neste mês, a campanha Maio Amarelo reforça a importância da segurança no trânsito, mas as estatísticas trazem um alerta, especialmente aos motociclistas, uma vez que as motos têm ganho cada vez mais as ruas, em função da agilidade e menores custos. Dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que, em janeiro e fevereiro deste ano, foram registradas 19.132 internações no SUS (Sistema Único de Saúde) em razão de acidentes de trânsito com condutores de moto. O número representa 60% das hospitalizações de acidentes de trânsito.

Na comparação entre 2020 e 2021, internações por acidentes com moto tiveram alta de 10% (114.628 contra 126.955).

Uma das lesões mais comuns em motociclistas é a fratura de clavícula, como a ocorrida nesta semana com o ator Marcos Breda, 61 anos, que teve, ainda, fraturas em outras partes do corpo, ao cair da moto após passar por um quebra-molas, em via mal iluminada.  A clavícula é um osso curvo que conecta o tórax ao membro superior e dá forma à parte superior do ombro, acima da região peitoral, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), Luis Alfredo Gomez. “O posicionamento correto da escápula durante a movimentação do ombro depende da integridade da clavícula”, fala o especialista.

A largura e a altura dos ombros são mantidas pela clavícula. Quando uma pessoa sofre uma queda sobre o ombro, toda a energia do impacto é transferida para essa região, ocasionando a fratura do osso, situação frequentemente vista em acidentes de moto, pontua o médico.

Quando há fratura, além de dor, inchaço e alteração da aparência do ombro também são sinais do problema. O presidente da SBCOC ressalta que, nesses casos, é importante buscar por atendimento médico o mais rápido possível para verificar a gravidade e se haverá necessidade de cirurgia. “Procedimento cirúrgico é indicado quando há desvio do osso, encurtamento do osso maior que dois centímetros entre fragmentos ósseos, nos casos de fratura exposta, assim como quando há o risco de lesionar algum nervo ou artéria”, diz.

O especialista em cirurgia do ombro e cotovelo salienta que, embora o tempo de recuperação possa variar de uma pessoa para outra, pode ser necessário fazer sessões de fisioterapia para recuperar os movimentos normais e melhorar a dor. “Evitar todos esses transtornos, que demandam tempo para recuperação, afastamento do trabalho e a interrupção de uma série de atividades, é simples. Dirija sempre atentamente, priorizando o respeito entre todos que compõem o trânsito – pedestres, motoristas, motociclistas e ciclistas; trafegue respeitando o limite de velocidade e sempre com atenção aos possíveis obstáculos que também podem causar acidentes, como animais pela via ou a presença de obras, buracos… Enfim, previna-se, pois prevenir sempre será melhor do que remediar”, finaliza o presidente da SBCOC.

 

Assessoria de Imprensa da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC:

Predicado Comunicação

Carolina Fagnani – carolina@predicado.com.br – (11) 9 9144.5585 WhatsApp

Vanessa de Oliveira – vanessa@predicado.com.br (11) 9 7529-0140 WhatsApp

Patrícia Soares – patricia@predicado.com.br (11) 9-9571-7400 WhatsApp