Estação mais fria do ano se aproxima e os ombros estão entre as partes mais impactadas por dor; SBCOC explica

 

Com a proximidade do inverno (inicia em 21 de junho) e a chegada das baixas temperaturas, as queixas de dores musculares e nas articulações se tornam cada vez mais frequentes. Um estudo realizado pela Escola de Medicina de Harvard atestou que 67% das pessoas entrevistadas sentem mais dores quando ocorre alguma mudança brusca na temperatura.

A região dos ombros está entre as partes mais atingidas pela situação e o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), Sandro da Silva Reginaldo, explica por quê. “Para o corpo humano funcionar de maneira adequada, precisamos manter uma temperatura interna entre 36°C a 37°C. No frio, na tentativa de ficarmos aquecidos, nosso corpo se acostumou a não se movimentar e se manter encolhido, o que acaba por causar um certo grau de rigidez. Com isso, as articulações e a circulação sanguínea ficam comprometidas, causando dores e espasmos”, fala.

O especialista ainda acrescenta que as quedas de temperatura podem colaborar na intensificação das dores de quem já possui algum tipo de problema crônico, como atrite, artrose ou escoliose.

“Para aqueles que já sofrem com algum problema articular, o frio pode causar mais dores, devido a dois aspectos: o primeiro é que, devido às baixas temperaturas, o líquido sinovial, responsável por trazer a lubrificação entre as articulações, fica mais espesso e não cumpre adequadamente sua função. Outro fator importante é que com a chegada de menos sangue e nutrientes aos músculos e articulações, as estruturas do nosso metabolismo ficam afetadas e o nosso corpo acaba tendo uma dificuldade maior em combater qualquer processo inflamatório”, pontua.

Para evitar esse tipo de incômodo, além de andar sempre bem agasalhado, o presidente da SBCOC enfatiza a importância de se fazer alongamento. “Esse tipo de exercício auxilia na ativação muscular, favorecendo a circulação sanguínea, além de aumentar a temperatura corporal”, salienta. “E vale lembrar que percebendo qualquer tipo de dor incomum, procure um médico ortopedista para avaliação correta”, conclui.

 

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