A Epicondilite Lateral do Cotovelo, também conhecida como “cotovelo do tenista”, caracteriza-se por uma condição inflamatória nos tendões, que causa dor na parte lateral do cotovelo e irradia até o antebraço. Apesar do nome estar relacionado à prática do tênis, apenas 5 a 10% dos pacientes que apresentam essa condição praticam o esporte.
A epicondilite lateral pode aparecer em qualquer pessoa, após esforço físico intenso imediato ou esforços contínuos de repetição, incluindo manicures, carpinteiros e pessoas que fazem tricô. Na prática, esse esforço repetitivo causa um processo degenerativo em que parte do tendão é substituído por um tecido espesso, sem irrigação sanguínea, o que atrasa ou impede a regeneração do local.
Alguns sinais da Epicondilite Lateral são:
- Dor ou sensibilidade na parte externa do cotovelo
- Dor ao estender o punho ou a mão
- Dor ao flexionar os dedos e ao girar maçanetas de portas
- Dor ao pegar um objeto e que aumenta ao levantar peças pesadas.
Em alguns casos, também podem aparecer outros sintomas, como fadiga, fraqueza muscular, irradiação da dor para outras regiões, sensibilidade e inchaço.
Ao perceber essas características, o ideal é procurar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo para fazer o correto diagnóstico da lesão, que inclui, por exemplo, testes físicos, raio-X, ressonância magnética ou ultrassom. O tratamento normalmente envolve repouso, abrange a fisioterapia, exercícios caseiros e medicação essencialmente analgésica.
O tratamento conservador permite resolver entre 80% e 95% dos casos de Epicondilite Lateral. A cirurgia só é indicada caso não haja melhora no período de 6 a 8 meses ou no caso de lesões recidivas. A cirurgia busca a retirada do tecido acometido doente e o reparo desta região, proporcionando cicatrização local e retorno funcional.
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